É o medo de se perder na floresta
É a certeza de olhar pro céu
E encontrar o cruzeiro do sul.
É o medo do nada que resta
É a certeza de encontrar no tudo
Tudo o que se espera.
Nos cantos chorar o medo
Nos panos enxugar
As lágrimas, roucas.
É o medo de se perder na floresta
É a certeza de olhar pro céu
E encontrar o cruzeiro do sul.
É o medo do tudo que se nega
É a certeza de encontrar no nada
Nada que se integra.
Nos cantos exaltar o medo
Nos panos encobrir
As glórias, poucas.
É o medo de se perder na floresta
É a incerteza de olhar pro céu
E o céu estar nublado.
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