Segundo o dicionário Houaiss, o adjetivo anacrônico data de 1863. Seu significado: 1) que apresenta anacronismo; que contraria a cronologia; 2) que está em desacordo com os usos e costumes de uma época; 3) contrário ao que é moderno; retrógrado.
Não vou comentar neste post a entrevista veiculada ontem pelo CQC, da BAND, com o deputado Jair Bolsonaro. Foi o assunto mais comentado do dia nas redes sociais e, nos principais sites, só perdeu espaço para a morte de José de Alencar.
Não vi o CQC, pois acho um programa muito chato, mas vi, é claro, no Youtube. Depois de ouvir o deputado responder que tem saudades da ditadura e dos generais presidentes; e perceber pelas suas respostas, que sofre de homofobismo e racismo crônicos, lembrei-me do adjetivo anacrônico. Como é que um ser com ideias anacrônicas como aquelas foi eleito para representar o importante estado do Rio de Janeiro no Congresso Nacional?
Bem, eu disse que não iria comentar o assunto e nem vou. Deixo apenas um alerta para que, nas próximas eleições, os eleitores brasileiros pesquisem de fato as ideias de seus candidatos e votem naqueles que olham para muito além desta década e não elejam aqueles que ainda vivem com as ideias da época em que o nosso adjetivo em questão foi criado.
Bem, para quem ainda não assistiu a absurda entrevista, segue o link: