Li hoje que no próximo sábado se juntarão em frente ao MASP, na Av. Paulista, organizações separatistas, militares extra-quartel, católicas radicais e grupos de extrema direita. O motivo? Um ato de apoio ao deputado Jair Bolsonaro, organizado pelo Ultra Defesa, um grupo de extrema direita comandado por um jovem de apenas 23 anos, que diz contar com 28 participantes e 30 simpatizantes.
Essa notícia chegou como um filme na minha cabeça. Começou lá na distante Alemanha nazista, passou pela Itália fascista, pela Espanha franquista e deu um pulo até a Marcha da Família com Deus pela Liberdade e o CCC dos anos de chumbo daqui.
A matéria diz que o Ministério Público e a PM irão acompanhar o ato para que a passeata não extrapole “os limites da manifestação de expressão”. O promotor Eduardo Valério, da área de Inclusão Social e Direitos Humanos do Ministério Público de SP, diz que a “Homofobia ainda não é crime, porque o projeto que tipifica isso como crime ainda não passou no Congresso Nacional.”
Espero que essa afirmação do promotor não seja uma senha para que os organizadores deste triste ato extrapolarem os limites. Espero também que este ato não manche a história da Av. Paulista, um espaço tantas vezes utilizado pelos brasileiros para reivindicar a democracia, sobretudo quando ela estava mais frágil por culpa, entre outros, daqueles radicais de direita de triste memória.
Nenhum comentário:
Postar um comentário