quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

VIDA VELHA

Vida velha renasceu
D’um baú do fundo do quintal
E nos trastes, tristes trapos
Desenterrados, mofos mortos
ressuscitaram.

Vida velha reviveu
Tempo puro, bem e mal
E das trevas, tréguas, tramas
Nunca d'antes reveladas
Ressuscitaram.

No mofo,
O futuro distante,
Hoje realidade.

E o sol entrando pelas
Entranhas, estranhando.

E hoje,
O futuro presente,
Com saudades do passado,
Do que foi esperança
Do que é só lembrança.

Vida velha
               Dividida
                         Dívida.

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