terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Tout Puissant Mazembe

Vi pela internet que os deuses do futebol aprontaram mais uma vez. Quase não acreditei que o Internacional de POA perdeu para o Mazembe por 2x0. O time do Congo não só venceu a partida, como todos os prognósticos dos cadernos de esportes dos jornais de hoje e de metade do Rio Grande do Sul, que anteciparam que os colorados estariam na final contra o vencedor do jogo de amanhã entre Inter de Milão e o Seongnam.

Para completar a tragédia só falta na tarde desta quarta-feira o time da Coreia do Sul eliminar os italianos e disputar a final contra o time africano. Aí sim, seria uma final para entrar para a história e sacramentar de vez a derrota dos prognósticos.
Quando terminei de ler a notícia às quatro da tarde, quis saber mais sobre os bravos congolenses. Celso Roth e seus comandados deveriam ter feito a mesma pesquisa que eu. Está lá na internet com todas as letras... em francês: Tout Puissant Mazembe. Sim, o time é conhecido como o Todo Poderoso Mazembe. Foi fundado em 1932 por monges beneditinos e seu padroeiro é São Jorge.
São Jorge? Será que a vitória de hoje do Mazembe, e uma possível vitória na final no final de semana, seja uma vingança de São Jorge por não ter conseguido fazer com que o seu Timão ganhasse um título sequer no ano de seu centenário? Esperemos para ver.

Cheguei em casa e vi no Jornal Nacional os congolenses do Mazembe ajoelhados em baixo da trave nos inícios do primeiro e do segundo tempo. Foi para fechar o gol? Deu certo. Fecharam. Inter, exceto os torcedores do Grêmio, todos nós torcemos para você jogar a final rumo ao bicampeonato. A mandinga dos gremistas ou a união do congolenses foi maior e deu no que deu.
Enfim, nesta terça-feira, 14 de dezembro de 2010, a FIFA teve que correr para alterar o mapa do mundo do futebol. O Congo agora está lá e em primeiro plano, enquanto o Inter de POA vê adiado o sonho de ser bicampeão no Mundial de Clubes e dorme com o pesadelo tenebroso de ter vivido o maior vexame da sua história.
Allons, Todo Poderoso Mazembe... rumo à final histórica.

Eu? Ah, eu sou Mazembe desde pequenininho.

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